Hoje, depois de muito tempo sem nem lembrar que música existia, tive
vontade de ligar o rádio do carro quando voltava pra casa. E a música
que tava tocando... (risos) era aquela... aquela que me lembra você. Não
me pergunte o motivo, simplesmente me vem você quando a escuto. Talvez
porque era ela que tocava quando você dançava naquele dia, ou seja só
uma música que você goste... sei lá... sei tão pouco de você. E mesmo
assim você me intriga. Sempre me intrigou. Não me pergunte o que sinto,
não faço a menor idéia. Mas carinho... isso sim, sinto muito carinho
por você. Sinto também por não ser tão próxima quanto gostaria. Olha que
engraçado... comecei falando de um assunto e acabei falando de você.
Eu... confesso que... não! Nada de confissões. Isso iria desencadear
pensamentos e sentimentos que não devem ser estimulados. E não me venha
com aquele discurso pronto de que devemos fazer tudo que temos vontade e
se arrepender só do que não fizemos. É muito fácil falar... bom,
depende do que se fala não é?! Falar "você é muito especial pra mim",
dependendo das circunstâncias, é mais difícil do que perder alguém
essencial e não deixar escapar nenhuma lágrima. Eu não quero perder
você... mesmo que eu jamais venha a ter.
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