sábado, 30 de junho de 2012

Vulnerável


"Eu não quero promessas. 
Promessas criam expectativas e expectativas borram maquiagens e comprimem estômagos."
Tati Bernardi

  Vivendo em uma velocidade razoável sem prestar muita atenção no relógio. Correria dos dias, problemas, uma pitada de social, momentos bons, outros nem tanto, quando você acorda e vê o que realmente está acontecendo. Uma simples frase faz mudar o modo de ver e sentir as situações. Por que quando tudo está caminhando bem aparece alguém pra lembrar o quão confuso você é? Eu vou voltar a ver tudo como eu via antes e pronto, tudo se resolve. E como se faz isso? De que forma voltar a ver uma pessoa como outra qualquer quando ela é que faz toda diferença? Vamos assumir que seja mais uma viagem errada levando em consideração a minha eterna inconstância. O que, na prática, não muda muito menos ajuda em nada. Estou realmente cansada desse meu jeito de me apegar como uma criança ansiosa e com medo. Eu tinha encontrado o botão que finalmente desligava a vulnerabilidade afetiva. Na última vez que fui verificar se estava funcionando ele quebrou, para o meu tormento, para o lado ON.
   Em meio às brincadeiras e assuntos bobos tento camuflar a instabilidade que provoca em mim. Uma irregularidade boa que chega a parar o tempo. E dizem que é transmissível, porém inofensivo. Basta encostar tua boca na minha.