segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Amor (im)Próprio



“Só se cura um amor com outro amor. E ele se chama amor próprio”.


       Ela não aguentava mais ficar ali, no escuro e sem perspectivas de nada, por mais amor que tivesse. Ela saiu a pouco tempo daquela caverna que um dia a fez muito bem, ou achava que fazia. Ela sente falta todos os dias, mas tem medo de voltar. Por mais que a caverna a tenha protegido muitas vezes, tenha sido seu colo e seu lar por anos. Ela tem um sentimento ímpar e infinito por aquele lugar, mas não gosta de como estava se sentindo lá. Tem boas lembranças que ficarão pra sempre dentro dela, as quais são sempre lembradas com um leve sorriso. A garota tenta não passar perto da caverna, pois as últimas vezes ela não resistiu e entrou, cuidou, reviveu, amou cada centímetro daquelas paredes. Não percebeu o tempo passar, de repente, estava quase tudo escuro. O pânico a tirou de lá, correndo, chorando. Suspirou aliviada quando tomou distância suficiente, mas ainda sim, querendo olhar para trás. Ela sempre promete não voltar para perto dali e, quando percebe já está bem próxima, como se algo a puxasse sempre. Era algo bom, seguro, doce, alegre, encorajador, protetor e, ao mesmo tempo, nada disso.

      Ela não acreditava nisso, mas depois foi obrigada a admitir o que ouviu uma vez: Tudo que fazem com você, é porque você mesmo permite. Se te machuca, não deixe, mesmo que doa se afastar, mesmo que qualquer coisa. Entre salvar você e o outro, se priorize, afinal, ninguém no seu lugar vai escolher alguém que não seja ele mesmo. Quando puder salvar o outro sem arriscar sua própria vida, faça-o. Quando for realmente amor, que seja merecido, e não imposto. Que seja dividido, e não cobrado. Que seja cuidado, e não sacrificado.
      A garota construiria seu castelo naquela caverna. Porém, sempre passam furacões por ali, além de se sentir amarrada constantemente, sem saber o motivo. Por mais aconchegante que fosse, estar lá dentro significava sacrifício, que causam machucados, cujas cascas sempre eram arrancadas pelas paredes ásperas. Como a caverna ainda exercia uma influência forte, mesmo a menina não estando mais lá dentro, foi preciso ir pra longe, mesmo querendo ficar.  Um “adeus” com gosto de “até breve”. Foi, é, e continuará sendo condenada pelo crime de escolher o que é melhor pra ela. Queria que fosse diferente, então descobriu que só querer não é poder... nem por amor.


quarta-feira, 8 de maio de 2019

Transborda-me




Já conheceu alguém que, quando olhou pela primeira vez em seus olhos, algo aconteceu dentro de você? Mesmo que não tenha percebido naquele mesmo instante, mas soube que ela havia alterado alguma coisa nas batidas do seu coração.
Não importa como esteja o ar a sua volta, tudo se torna magicamente colorido. Sonhos, desejos e sorrisos bobos passam a te acompanhar, muitas vezes sem você nem perceber.
É como se não conseguisse fugir, se pega inventando desculpas para estar perto. E estar diante dela já é incrível. As coincidências se tornam frequentes. O toque é diferente de qualquer outro. O beijo é único. O abraço te inunda de algo que nem existe palavras pra definir. É inevitável não planejar sua presença nos passeios mais improváveis. 
Mas como tudo, não é fácil, óbvio e com receita pronta pra florescer. Ás vezes, é algo tão forte que se embaraça, sendo preciso tempo e distâncias para desfazer os nós. Para então, a linha fazer novos desenhos e histórias, percorrendo e pulsando por todo corpo, por todas as dádivas que nos aguardam, logo ali. Nesse momento, a felicidade transborda, e fica desejo de parar a vida naquele instante, nem que seja pra ter mais tempo de guardar todos os detalhes dentro de si, antes que o vento a leve, de novo, pra longe. Estarei esperando a próxima primavera pra, com sorte, sentir tudo isso novamente, estonteante e intensamente.

sábado, 13 de abril de 2019

Como?



Como é olhar nos meus olhos e ver todos os meus desejos e dores? Como é tocar alguém que se arrepia só com a sua respiração? Como é não conseguir olhar nos meus olhos por mais de 5 segundos? Como é beijar alguém e latejar o corpo todo? O que sente? O que pensa? Como é sorrir no meio do dia por uma lembrança? Como é me ver num dia comum e imaginar meu corpo entre o seu e a parede? Como pode meu beijo ser na boca mas, ao mesmo tempo ele percorre você inteira? E quando nossos olhares se cruzam sem querer e o calor toma conta do corpo todo? E quando você olha pra minha boca, sem dar a menor atenção para as palavras e viaja nos meus lábios da forma mais sacana possível? Como é ver meu ombro de fora e se imaginar nua, colada em mim? Como é sentir você estremecer com um único músculo? Saboreio-te com os olhos sem ninguém perceber. Como é ter você em cada fragmento meu e não poder te tocar? Como é acordar e dormir pensando em você? Como faz quando sinto o seu cheiro no ar e não posso sentir seu gosto? Como acordar e seu rosto ser a primeira obra de arte que desejo ver? E quando sonho com você e acordo sem você? Como é, no meio do nosso amor, eu acordar na escuridão da minha solidão? Como é não saber se vou sentir seus lábios novamente? Como é passar na frente da janela só pra saber se está lá? Como te ver e não sonhar? Como é sentir o seu perfume e não poder beijar cada curva do seu corpo? E como, por favor, me diz como não desabar com seu sorriso? 

Como é? Se souber de algo, não me conte, me faça sentir! Me faça sua!



Daphne Garcez

segunda-feira, 19 de março de 2018

Paz e Amor (?)

Amor, Paz, Ame, Vermelho, União, Romance, Sentimentos

"Não encontramos a paz no amor que as pessoas podem sentir por nós, mas no amor que podemos sentir pelas pessoas."
Juahrez Alves


A pessoa certa é aquela que fica? Ou aquela que faz o que é melhor para os dois ou pra você? Até onde vale a pena se matar aos poucos por alguém? O que é certo e errado? Isso é errado? Se você sabe o que tem que fazer, não faz por quê? É amor mesmo?

Andava distraída com esses pensamentos confusos e, simplesmente, me vi presa a uma teia de aranha, onde parecia ser o lugar perfeito. Ah... Desculpe as desilusões, mas a perfeição não existe. Quanto mais tento sair, mais presa e cansada fico. Eu só fico ali, não me alimento, nem de comida nem de sonhos. Vou vivendo ali, até secar por completo. Prefiro morrer a matar.

Vou definhando por aqui e, até que alguém me prove que amor e paz podem andar juntos, eu não quero amor nenhum.

terça-feira, 27 de junho de 2017

Nosso Castelo




     Hoje eu encontrei onde vou morar. Já trilhei meus planos e os detalhes de como tudo vai acontecer. Sem prender nem contar com ninguém, vou construir meu castelo silenciosamente. Se eu contar vai me dizer: “Nossa, parece coisa de filme!”, ou “Você está vendo muito novela”. Eu fico com primeira opção. Primeiro, porque eu não assisto novela. E depois, os filmes nada mais são do que a realidade filmada e editada. 
      Pode parecer loucura. E também não me importo, nunca disse que eu era normal.  Vou sozinha, mas confiante. O que eu senti quando imaginei um momento X, me foi o suficiente para colocar em prática. E quando sinto, é tão mágico que me inspira. Vou trabalhando os maus hábitos que não vão combinar com o que me espera. Talvez eu seja o Príncipe que cai do cavalo no clímax da história. Mas vou embarcar nisso, pois sei que vale a pena, pelo sorriso que vi. As visões que tive na minha casa nova não têm preço. Dizem que quando a gente quer muito, de verdade, com pensamento forte as coisas acontecem. Por agora não tenho muito mais o que falar, preciso começar logo, pois meu castelo me espera. Esse é o prólogo de uma história muito linda que teima em não morrer. E com esse castelo, muitas outras coisas virão. Em breve volto aqui pra te contar. Ou te levarei lá. Muito em breve...

domingo, 5 de março de 2017

Metamorfose



    Aquele momento que você parece um CD e tem uma faixa no repeat, incansavelmente. Mas não é da sua música favorita. Só não volto pra faixa anterior porque não sobreviveria mais uma vez. E mesmo que não queira, mesmo que doa, mesmo que vá sentir falta, é preciso ir à diante. É preciso voar até se encontrar. Não posso me acostumar com a dor, por maior que seja o amor. 
  Não se pode correr uma maratona de perna quebrada. Todo machucado precisa cicatrizar, pra não doer mais depois, ou machucar quem não tem nada a ver com suas dores. Esse processo é muito individual, mas depende mais de você mesmo. Cada um sabe onde e quanto dói, então pressão nenhuma vai acelerar o processo, pelo contrário. Mude. Alguma coisa tem que mudar, nem que seja mudar de cidade. Vai! E se der medo, vai com medo mesmo. O máximo que vai acontecer são novas histórias, novos desafios, novas oportunidades. Enquanto isso, desejo que seja feliz, desejo abraços que te acalmem, cafunés, sorrisos. Eu quero e preciso, desesperadamente, me encantar pela vida novamente. Talvez, sem querer, a gente se esbarre lá na frente, curadas, mais maduras, com os corações inteiros, e prontas para enfrentar o que for, lado a lado.

    Se você quebrar o casulo antes da hora, a borboleta não conseguirá voar, e pode nem sobreviver. Ela precisa do tempo dela. E, se você souber esperar, verá quão lindas serão suas asas colorindo ainda mais o seu jardim. De repente, sem querer, depois de voar por aí, entre tantas coisas, a gente decida pousar no mesmo lugar. Mas, por hora, o melhor é voar pra longe.

sábado, 2 de abril de 2016

Aqui jaz...

"Confesso, matei alguns sentimentos por aí… Mas foi em legítima defesa!"


    Vai ver eu nunca estive inteira mesmo. Vai ver eu fui tão estraçalhada que nem minha boa vontade e os farrapos do meu coração foram suficientes. Taí, hoje não sou suficiente pra nada nem ninguém, nem pra mim mesma. Não confio em ninguém, pois sei onde isso vai dar: Em suas palavras sendo usadas contra você mesmo junto com tudo de pior que podiam vir de alguém que ama. O mal estar é recíproco, porém, de natureza diferente. Cobranças e julgamentos banhados à crueldade, pois quanto mais machucar melhor. É como cobrar de um acidentado que perder as pernas a promessa de anos atrás de correr no parque com você.
    Pra que se esticar tanto? Pra que insistir tanto tempo e esforço no amor? Pra que forçar algo que só machuca e decepciona mais os dois lados? Porque é da inevitável e desumana natureza humana. Se tivessem se conformado e acabado lá atrás, no primeiro ponto final, este não teria virado a primeira vírgula de muitas que viriam – pontudas e cortantes. Amor? Muito fácil de confundir com outras coisas, até com amor por si mesmo e só. Quem dera conseguir desamassar o coração como se desamassa um papel e poder dar-lhe a quem merece. Enquanto você perde seu tempo tentando me machucar mais, eu vou tentando me curar de você.
    Contrariando os poetas, o amor acaba sim. Não querendo parecer radical ou contra conto de fadas, mas essa é uma verdade que a maioria ignora. Difícil de aceitar, ainda mais se espera isso por tanto tempo. Difícil organizar as gavetas, se acostumar com o silêncio e com todo o resto que não se tem mais. Calma, isso não é de todo ruim, não. Se não acabasse as pessoas não teriam outras chances de serem felizes, de acertar o que erraram no passado. Não tem como concertar o que já foi, muito menos viver em paz com o passado no bolso. Alguns amores não acabam e sim, se transformam em amizade, amor fraternal e até amor incondicional. Fora que as pessoas mudam, assim como seus planos, desejos e gostos.
    Então, o que posso te desejar é sorte. Sorte de encontrar alguém inteiro como você, que queira o mesmo que você, no mesmo momento que você. Sem a menor possibilidade desse alguém te destruir em milhões de pedaços pra depois voltar mudado e te julgar por você ter se tornado aquilo que ele mesmo criou. Fazendo-te se sentir a pior pessoa do mundo, te fazer acreditar que a culpada é você por não saber amar, por não fazer o que ele espera que faça, ... por você ter morrido tentando amar da forma mais pura e inocente que jamais amou. De fato, a culpa é minha por ter amado demais e me jogado de cima do prédio só pra viver tudo aquilo que pulsava dentro de mim, mesmo sabendo que não viveria muito. Suicídio? Não.... eu só queria amar até morrer de amor, e assim foi.


quinta-feira, 17 de março de 2016

"Daqui a 50 anos eu ainda vou saber seu nome e vou me lembrar de todas as vezes que você me fez sorrir. Na minha memória, tão congestionada - e no meu coração - tão cheio de marcas e poços - você ocupa um dos lugares mais bonitos."
Caio Fernando Abreu


      Ela caminhava no lugar de sempre e sem pretensão alguma quando tropeçou naquela pedra de formato singular. Guardou-a no bolso e seguiu em frente. Cuidava dela com tanto carinho que os outros não entendiam. Intrigou-se com o seu brilho, lapidou e encontrou a parte mais bonita da pedra. Mas ela se apaixonou por uma pedra? Não importa, ela estava feliz. A levava com ela sempre, como um amuleto, mesmo às vezes a machucando por sua dureza. Em um dia qualquer, com pressa de ser feliz, correu o mais rápido que pôde. Acabou caindo e machucou muito o peito, onde a pedra estava. Não se importou com isso, continuou a carregando no mesmo lugar, mesmo piorando o machucado. Resolveu deixar na mesinha de cabeceira até conseguir levar a pedra no peito novamente. Pra quem viu de fora não foi nada de mais, mas doeu, doeu tanto que se tornou o avesso da dor.
     Os dias foram modelando sua vida até o dia que se olhou no espelho e não se reconheceu mais. Olhou para a pedra, que estava linda banhada pela luz do sol, como quem admira uma obra de arte. Levou-a em uma loja e pediu para que ela fosse colocada em um colar, pra ficar perto do coração, onde estava acostumada. Não era uma pedra qualquer, era sua pedra preferida, merecia mais, muito mais do que a garota podia dar. A pedra só merecia o melhor e a garota seguiu só, vazia, pensando que nunca mais sentiria aquilo tudo novamente. Seguiu, mesmo apática, porque a vida segue. Nasceram para se apaixonar, mas não para ficarem juntas. E assim a pedra foi para a vitrine, em um belo colar de ouro, esperando fazer parte da felicidade de alguém.

domingo, 22 de novembro de 2015

ForMatada


"Coragem, às vezes, é desapego. É parar de se esticar em vão, para trazer a linha de volta. 
É aceitar doer inteiro até florir de novo."
Caio Fernando Abreu

       Ela já havia passado por tristezas profundas outras vezes, não era nenhuma novidade. Mas agora tinha algo diferente. Conformou-se em ser infeliz, por algo ou alguém. Aceitou como alguém que aceita uma missão, por achar que era o certo, o justo, o que deveria ser feito. Dia após dia, acordava e vivia para alguém até o momento de dormir e, gradativamente, deixava a sua própria vida ir se apagando. Cada vez raciocinava menos, apenas fazia o que tinha que fazer, como um robô programado pra fazer as pessoas felizes. Seu sistema era atualizado a cada “erro” cometido. Não podia isso, aquilo não era de acordo com as regras. Não, não dá tempo de passar o antivírus, precisava executar a tarefa diária. O programa não podia parar de rodar. Atualizando... Sobrecarga no sistema... Formatando disco... Executando... Executada. Quando deu-se conta estava sendo enterrada viva, junto com seus sonhos e lembranças boas. Lágrimas constantes acariciavam os lábios... o sorriso enferrujou e ninguém notou. Doeu alucinadamente ao pensar que não é quem ama que iria fazê-la feliz. Negou isso por muito tempo, até que não pôde mais ignorar o cinza do seu sorriso ao se olhar no espelho. Não se preocupe, você sempre vai poder usá-la em modo de segurança, mesmo alguns programas não funcionando. Algumas coisas são eternas dentro de nós, não importa o que aconteça fora.
     Ela, depois de muito tempo mergulhada em hipóteses, entendeu o problema. Não, nunca faltou amor, faltava – há muito tempo – sorrisos. Preferiu ter a pessoa que mais ama por perto do que a sua própria felicidade. Mas tudo tem um preço. Chegou ao limite, se desse mais um passo sabia que não voltaria mais. Era curto circuito na certa e, antes que isso acontecesse, o sistema de segurança desligou a máquina sem autorização do administrador. Coração, mente, sexo, alma, tudo colocado automaticamente para hibernar até que o sorriso volte a funcionar.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Sem sentido



     Fala. Fala que tudo isso vai passar – disse ela olhando para o céu. E a única resposta foi o som da noite. Ela não sabia o que fazia todos os finais de semana naquele chafariz, mas não conseguia deixar de ir até lá.  É aquele sentimento que você só sente que tem que ir, mesmo sem saber o motivo. Não sei se podemos chamar de destino, mas algumas coisas estão destinadas a acontecer, independente da nossa vontade. Cada pessoa que passa pela nossa vida tem uma função, acredite! E qual é a sua na minha? Ainda vou descobrir.... Quando? Não sei, mas tudo tem seu tempo e eu não tenho pressa. Afinal, “a pressa é inimiga da perfeição” e quero que seja perfeito, ou o mais próximo disso. Sei que o meu sorriso vai acontecer, como aconteceu algumas vezes. Sei que cada vez que olho pra lua você também está a observá-la. Aliás, ela está linda hoje, com um brilho especial como se quisesse me dizer algo sobre você. Acreditaria se eu te contasse que voltei no tempo só para te tocar? Sim, também teve um abraço com aroma de vinho. Às vezes te encontro nos sonhos, mas sei que não passam disso. Você sonha comigo? Você sonha? Tem planos? Ou só está existindo? Eu passei muitos dias apenas existindo e ainda passo vez ou outra. Queria que tudo tivesse sido diferente, mais feliz, menos confuso. Todos nós queremos e só queremos. Já imaginou se tivéssemos o controle remoto da nossa vida que bagunça seria? Eu pausaria naquela noite. Ainda escuta aquela música? Eu, nem música tenho escutado, o que é melhor, às vezes. Música tem um poder de revirar coisas em mim, cutucar feridas, apertar a saudade, abrir sorrisos e depois que acaba, como eu guardo tudo isso no lugar de novo? Já passou por isso? Desculpe, não estou falando coisa com coisa, não é? Minhas palavras estão tão bagunçadas quanto meu interior. Eu ando sem sentido, mas sentido muito. Não quero lhe incomodar, nem atrapalhar então... eu vou indo. Vou querendo ficar. Ah! Quando der, olha pra lua.